<b>O documentário como encontro: entrevista com o cineasta Eduardo Coutinho </b>

Autores

  • Alexandre Figueirôa
  • Cláudio Bezerra
  • Yvana Fechine

Resumo

Eduardo Coutinho é hoje um dos mais respeitados documentaristas brasileiros. Foi concebendo o documentário, sobretudo, como uma prática de “escuta do outro” - uma “escavação” das mais distintas experiências humanas - que Coutinho acumulou prêmios e mobilizou grandes platéias em quase três décadas de atuação nesse gênero cinematográfico. Nesses anos, Coutinho consolidou o que seus próprios colaboradores definem como um estilo “minimalista” no documentário: sem o uso de qualquer imagem meramente “ilustrativa”, evitando a incorporação de qualquer elemento que não esteja ligado ao próprio momento de captação, seus filmes consistem basicamente em grandes narrativas orais. Para ele, o documentário é, antes de mais nada, um extraordinário “acontecimento verbal” que se dá num encontro único e instantâneo. Palavras-chave documentário, encontro, ato verbal, fala Abstract Eduardo Coutinho is one of the most respected Brazilian documentary filmmakers working today. His conception of documentaries as the practice of “listening to others” - an “excavation” of distinct humans experiences - allowed him a number of awards and large audiences throughout the thirty years of his film career. During this time, Coutinho has developed what his collaborators define as a “minimalist” documentary style: without the use of mere “illustrative” images, this avoiding incorporating elements that aren’t linked directly to the moment of filming, his movies are basically long oral narratives. To Coutinho, the documentary is, above all, an extraordinary “verbal event” that occurs in a unique and instantaneous encounter. Key words documentary, verbal event, encounter, oral narratives

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Publicado

2007-02-22

Edição

Seção

Entrevista | Interview