Obras de arte, pontos de encontro, rastros de redes

Autores

  • Gabriel Menotti Gonring UFES

Palavras-chave:

redes, mídia, processos de criação, obras de arte, curadoria, Duchamp

Resumo

Evocando conceitos de Nicolas Bourriaud (2006, 2007), Cecília Salles (2006, 2010) e Bruno Latour (2005, 2008), esse artigo busca promover um enfoque midiático sobre o trabalho artístico. De acordo com essa abordagem, a obra não estaria contida em um objeto ou processo singular, nem dependeria unicamente do gesto criador do artista, mas existiria sempre em desenvolvimento, distribuída por um ator-rede que inclui outras pessoas, objetos e processos. Procurarei destacar esse modo de existência chamando atenção para a maneira como a Fonte (1917), de Marcel Duchamp, estabelece um projeto expositivo. Presumindo as várias negociações (criativas e institucionais) por trás dessa obra, me interessa demonstrar como as práticas curatoriais podem desempenhar uma função preponderante na topografia das redes de criação, uma vez que criam as condições de publicidade que tornam o trabalho artístico apreensível.

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Biografia do Autor

Gabriel Menotti Gonring, UFES

Gabriel Menotti atua como crítico e curador. É professor de Edição e Multimídia na Universidade Federal do Espírito Santo. Possui um doutorado em Media and Communications por Goldsmiths (Universidade deLondres) e outro em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Já publicou artigos em diversos periódicos acadêmicos e coletâneas pelo mundo. Apresentou trabalhos em eventos como o 16o ISEA, a 29a Bienal de São Paulo e o Festival Transmediale. Em 2012, lançou seu primeiro livro de pesquisa, ‘Através da Sala Escura – Espaços de ExibiçãoCinematográfica e VJing’ (Intermeios).

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Publicado

2013-08-20

Edição

Seção

Artigos | Articles