Por uma sintaxe do telejornal: uma proposta de ensino

Autores

  • Yvana Fechine Universidade Federal de Pernambuco
  • Luisa Abreu e Lima Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

Apresentando as contribuições que a semiótica discursiva pode dar ao ensino do telejornalismo, este artigo propõe-se a apresentar a primeira etapa de um projeto que busca evidenciar a sintaxe que preside à construção do telejornal e, em especial, da reportagem. A construção de uma sintaxe da reportagem requer o exame do modo como as suas unidades constitutivas (off, sonoras, imagens, arte, passagens, etc.) se combinam para produzir um “todo de sentido” – um texto. Partindo da análise da roteirização das reportagens, buscamos verificar quais os usos e as funções recorrentes de cada uma dessas suas unidades constitutivas. Neste artigo, a passagem é objeto de um exercício preliminar de análise do “funcionamento” textual da reportagem. Baseados no estudo de 100 roteiros, propomos a descrição de sete funções sintáticas da passagem no texto-reportagem.

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Biografia do Autor

Yvana Fechine, Universidade Federal de Pernambuco

Yvana Fechine é jornalista e professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPE. Publicou, entre outros, Televisão e presença. Uma abordagem semiótica da transmissão direta (São Paulo: Estação das Letras e Cores, Centro de Pesquisas Sociossemióticas, 2008).

Luisa Abreu e Lima, Universidade Federal de Pernambuco

Luisa Abreu e Lima é jornalista e mestranda do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFPE, onde desenvolve pesquisa sobre a linguagem do telejornal, sob orientação de Yvana Fechine.

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Publicado

2010-02-07

Edição

Seção

Dossiê | Dossier