Faces do comum na comunicação: da partilha à disjunção

Autores

  • Thales Vilela Lelo Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

modelos comunicacionais, mundo comum, partilha, dissenso

Resumo

Uma definição recorrente de comunicação invoca a raiz etimológica do termo, que, de procedência no latim, designa uma atividade realizada conjuntamente, proveniente de uma situação de encontro social. Esse sentido originário da palavra se difundiu em uma parcela significativa dos estudos da área, indicando que a comunicação seria produto de uma ação em comum. Nesse artigo, as implicações dessa forma de apreensão das práticas interacionais serão contrastadas com outra maneira de perceber a partilha inerente à comunicação, acionada através de uma fonte etimológica distinta, ligada à disjunção e aos riscos e entraves que permeiam os processos de coordenação conjunta de ações. Argumenta-se que essa abordagem pode enriquecer uma visada crítica no âmbito dos estudos em Comunicação.

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Biografia do Autor

Thales Vilela Lelo, Universidade Estadual de Campinas

Doutorando em Ciências Sociais pela Unicamp. Mestre em Comunicação Social pela UFMG. Pesquisador no Grupo de Pesquisa “Jornalismo, Narrativas e Práticas Comunicacionais”.

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Publicado

2015-12-15

Edição

Seção

Artigos | Articles