A potência de imaginar: arte, cultura e trabalho na economia dos bens abundantes

Autores

  • Sharine Machado Cabral Melo Fundação Nacional de Artes - Funarte SP

Palavras-chave:

economia criativa, artes, biopolítica

Resumo

Este artigo tem como ponto de partida alguns dos enunciados que atualmente incidem sobre o fazer artístico, especialmente as propostas sobre a economia criativa, a economia das artes ou a economia da cultura. Em geral, eles se baseiam na possibilidade de extrair riquezas do pensamento, das redes e dos afetos. O apelo crescente por criatividade, que decorre desses discursos, leva a críticas sobre a exploração do trabalho criativo e sua inserção nos processos capitalistas. Todo esse movimento pode ser lido pelo viés da biopolítica, uma forma de poder que se estende por todos os domínios da vida. Mas é também essa dinâmica que faz da criação artística um campo de resistência e de disputa política em que concorrem vozes provenientes de diversos locais da sociedade.

 

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Biografia do Autor

Sharine Machado Cabral Melo, Fundação Nacional de Artes - Funarte SP

Mestre (2010) e doutora (2015) em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, com período de bolsa sanduíche, financiada pela CAPES, na University of Leeds – Reino Unido (2014/2015). Bacharel em Comunicação Social pela ESPM – SP. Trabalha como administradora cultural na Fundação Nacional de Artes – Funarte SP. E-mail: sharinemelo@gmail.com.

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Publicado

2017-03-30

Edição

Seção

Artigos | Articles