Hipótese para uma genealogia biopolítica do gosto

Autores

  • Marco Schneider

Palavras-chave:

biopolitics, taste, culture

Resumo

O objetivo deste trabalho é repensar a noção de biopolítica em um sentido neutro, não exatamente oposto à acepção negativa de Foucault, de disciplina do corpo determinada por uma dada conjuntura sócio-histórica, mas enfatizando o caráter necessariamente bio-político de qualquer relação concebível de poder entre os seres humanos, não importa se de cima para baixo, como a do estado sobre o povo, ou mais “horizontal”, como as relações de micro-poder da vida cotidiana. Em outras palavras, não há relação de poder entre seres humanos em meio às quais os corpos não desempenhem um papel central. Uma investigação que toma o conceito de gosto como ponto de partida pode contribuir para a nossa compreensão sobre as relações de poder em geral, em meio às quais os dispositivos de comunicação capitalisticamente socializados, isto é, a mídia, desempenham um papel não negligenciável.

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Biografia do Autor

Marco Schneider

Pós-Doutorando do Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) da UFRJ. Doutor em Ciências da Comunicação (ECA-USP) Mestre em Comunicação e Cultura (ECO-UFRJ)

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Publicado

2010-12-30

Edição

Seção

Dossiê | Dossier