O artificialismo teatral e crítico de Jean Renoir em A carruagem de ouro

Autores

  • Cláudia Cardoso Mesquita Universidade Federal de Minas Gerais
  • Cícero Pedro Leão de Almeida Oliveira UFMG

Palavras-chave:

Jean Renoir, cinema francês, teatro, artificialismo, mise-en-scène.

Resumo

O artigo investiga o filme A carruagem de ouro (1952), dirigido por Jean Renoir, buscando identificar como as escolhas estilísticas e dramatúrgicas do diretor configuram um artificialismo teatral. A partir da análise da mise-en-scène e da dramaturgia da obra, abordamos como tal artificialismo resulta em uma perspectiva lúdica e incisiva sobre as relações sociais. O aspecto teatral do trabalho é analisado a partir de elementos formais que são mais comuns no teatro (como a frontalidade dos rostos, a desnaturalização e o aprisionamento dos espaços) ou em um cinema considerado “teatral” (como as entradas e saídas laterais), preservados pelo estilo de Renoir.

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Biografia do Autor

Cláudia Cardoso Mesquita, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do Curso de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da UFMG. Doutora em Ciêncas da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência.

Cícero Pedro Leão de Almeida Oliveira, UFMG

Cícero Pedro Leão de Almeida Oliveira é mestre em Comunicação Social pela UFMG, com pesquisa sobre o cineasta Jean Renoir. Jornalista pela mesma universidade, atua como crítico de cinema  no portal Cinemascope e na revista Rocinante.  

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Publicado

2020-07-06

Edição

Seção

Artigos | Articles