(Geo)políticas da Percepção: Limite, de Mário Peixoto, e Uma Página da Loucura, de Kinugasa Teinosuke

Autores

  • Andre Keiji Kunigami University of North Carolina at Chapel Hill

Palavras-chave:

modernismos periféricos, Limite, Uma Página da Loucura, fenomenologia do cinema, universalidade

Resumo

O artigo faz uma análise comparada de dois filmes considerados marcos globais da vanguarda “periférica” do entreguerras, cujas trajetórias apresentam muitos pontos em comum: Limite, de Mário Peixoto (1931), e Uma Página da Loucura (Kurutta Ichipēji), de Kinugasa Teinosuke (1926). Propomos uma leitura pós-colonial da fenomenologia fílmica, atentando à materialidade dos filmes e à forma como dão a ver o próprio dispositivo fílmico. Partindo dos discursos que constituíram o fascínio local sobre os filmes como exemplares de um regime de percepção moderno e universal, sugerimos que, por meio da sua própria
constituição material, os filmes propõem uma contra-(geo)política temporal inerente à dimensão corporal da percepção fílmica.

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Biografia do Autor

Andre Keiji Kunigami, University of North Carolina at Chapel Hill

André Keiji Kunigami é doutor pela Cornell University e atualmente é pesquisador associado de pós-doutorado na University of North Carolina at Chapel Hill, junto ao Department of Romance Studies. Suas áreas de pesquisa são: vanguardas periféricas, teoria crítica e teoria crítica racial, fenomenologia, cinema brasileiro e cinema japonês.

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Publicado

2020-07-06

Edição

Seção

Artigos | Articles