Telas urbanas: do néon às projeções efêmeras

Autores

Palavras-chave:

internet, interface, cidade informacional, Disneyworld

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir quais implicações legais serão enfrentadas quando as cidades informacionais, estruturadas no espaço de fluxo, principal base da sociedade em rede, forem ocupadas por interfaces de projeções efêmeras reproduzidas por meio de dispositivos móveis. Nesse contexto, fundamentarão essa reflexão o reexame da Lei Cidade Limpa e as noções de espaços liso, sem fronteiras, estriado, delimitado, e de Disneyworld, na qual a ordem do mundo é disnéica, para além do imaginário, em que o real se torna um parque de atrações, uma tela total. 

Biografia do Autor

Luciana Moherdaui, FAUUSP

Luciana Moherdaui é professora visitante do Departamento de Comunicação Institucional da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa da Unifesp e pós-doutoranda na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) com a pesquisa “Telas Urbanas - Uma contribuição para a arquitetura reconfigurar o espaço de fluxos”. Estudiosa dos impactos da internet no jornalismo há 24 anos, é autora de “Guia de Estilo Web, Produção e Edição de Notícias On-line”, (Senac, 2000; 2002; 2007), primeiro do gênero no Brasil, e “Jornalismo sem manchete - A implosão da página estática” (Senac, 2016). Foi bolsista do UOL Pesquisa (2008), participou da criação do “iG” e do “Último Segundo” (2000) e venceu dois Prêmios de Mídia do Estadão (1999).

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Publicado

2020-10-07

Edição

Seção

Artigos | Articles