Memória e corpo de uma infância resistente
uma análise de Kamtchaka, O ano em que meus pais saíram de férias e Infância clandestina
Palavras-chave:
Memória, Corpo, Narrativa infantil, Audiovisual, Ditadura MilitarResumo
Com base na análise dos filmes O ano em que meus pais saíram de férias (2006), de Cao Hamburger; Kamchatka (2002), de Marcelo Piñeyro; e Infância clandestina (2011), de Benjamin Ávila, este artigo aborda o contexto ditatorial militar brasileiro em 1970 e o argentino em 1976 e 1979, tendo como aportes teóricos autores como Jeanne Marie Gagnebin (2014), Beatriz Sarlo (2012) e Márcio Selligman-Silva (2003) na discussão da memória como meio para construção de identidade. Os filmes expressam o trauma vivido nos dois países sob a perspectiva lúdica infantil dos filhos de militantes, cujos pais caíram na clandestinidade. O enquadramento traz para primeiro plano as consequências no corpo infantil que, ao serem narradas, suturam as lembranças de um passado marcado pela violência.
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Referências Audiovisuais
INFÂNCIA Clandestina. Direção: Benjamim Ávila. Argentina, 2011.
KAMCHATKA (Kamchatka). Direção: Marcelo Pineyro. Argentina, 2002.
O ANO em que meus pais saíram de férias. Direção: Cao Hamburger. Brasil, 2006
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