Produção de signos, a partir da experimentação de fanzines, no ensino em Comunicação Social

Autores

  • Gabriel Sausen Feil Universidade Federal do Pampa

Resumo

Buscamos argumentar, a partir de uma atividade realizada em sala de aula, que a experimentação de fanzines pode proporcionar aquilo que Gilles Deleuze chama de signos e, em consequência, a aprendizagem, no sentido do mesmo autor. A experimentação de fanzines, uma vez criando condições para a produção de signos, gera violência (no sentido deleuziano) e, em decorrência, aprendizagem. Conforme procuramos mostrar, signos podem ser promovidos na experimentação de fanzines na medida em que estes, ao lidarem com as Formas ditas estáveis (sobretudo com aquelas que tangem à estrutura de expressão dos meios de comunicação), testemunham que tais Formas não são tão fixas quanto aparentam ser. Diante disso, nossa hipótese se apresenta da seguinte maneira: (1) a aprendizagem nada tem a ver com a contemplação, mas acontece sempre em função de uma violência; (2) signos promovem essa violência, e (3) o fanzine pode promover signos, na medida em que violenta, deforma, empurra, as Formas tradicionais constitutivas dos meios de comunicação.

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Biografia do Autor

Gabriel Sausen Feil, Universidade Federal do Pampa

Professor de Comunicação Social da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro dos Grupos de Pesquisa DIF – artistagens, fabulações, variações e Diálogos do Pampa; e líder do GP T3XTO.

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Publicado

2012-06-28

Edição

Seção

Artigos | Articles