Roteiro em novas mídias: uma abordagem a partir da teoria da linguagem

Autores

  • Yvana Fechine UFPE

Palavras-chave:

novas mídias, linguagem, roteiro

Resumo

Inerente às narrativas interativas em meios digitais, a forma database, descrita por L. Manovich, desafia o próprio conceito de roteiro do modo como este foi concebido a partir de modelos tributários do drama aristotélico. Nesse contexto, advogamos que uma melhor compreensão do funcionamento da linguagem, a partir da teoria linguística de L. Hjelmslev, pode ajudar a repensar a roteirização nas novas mídias. O objetivo é mostrar como nos dois eixos que organizam a linguagem – sintagmático (combinações) e paradigmático (seleções) – há, agora, o predomínio do último sobre o primeiro, invertendo a hierarquização observada nas narrativas lineares e sequenciais e transformando as estratégias por meio das quais pensamos as histórias. Aproximando Hjelmslev e Manovich, a ideia é apontar os modos de funcionamento da linguagem como instrumento heurístico para pensarmos um modus operandi na roteirização de formatos em database, assumindo a permutabilidade como sua propriedade fundamental.

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Biografia do Autor

Yvana Fechine, UFPE

É jornalista e professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. É mestre e doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Publicou, entre outros, Televisão e Presença: uma abordagem semiótica da transmissão direta (Estação das Letras e Cores/ CPS, 2008). É coautora de Guel Arraes, um inventor no audiovisual brasileiro (CEPE, 2008). Com Sebastião Squirra, organizou Televisão digital: desafios para a comunicação (Sulina, 2009).

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Publicado

2011-11-15

Edição

Seção

Artigos | Articles