Semiosis del Minhocão
Cincuenta años en busca de un lugar en el Centro de São Paulo
Palabras clave:
Minhocão, semiótica urbana tensiva, no lugares e hiperlugares, discurso urbano, Folha de S. PauloResumen
En este artículo, estudiamos cómo el locutor del periódico Folha de S.Paulo transformó los significados del Minhocão, una autopista en el centro de São Paulo, a lo largo de 50 años. Como corpus se utilizó tres años de publicaciones del periódico: 1971 (año de su inauguración); 1996 (después de 25 años de existencia); 2021 (año de su cincuentenario). Para el análisis nos basamos en las categorizaciones espaciales de Marc Augé, Michel de Certeau y Michel Lussault (a las que añadimos aportes); en las ideas de globalización y localización de Bruno Latour; en la semiótica tensiva de Jacques Fontanille y Claude Zilberberg. Como resultado de la investigación, postulamos que el enunciador construye inicialmente, en la región del Minhocão, los significados de un no lugar, para luego transformarlo en antilugar, luego figurativizarlo como hiperlugar, para finalmente señalar el lugar, sin prefijos calificativos.
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