Programas stricto sensu em Envelhecimento Humano do Brasil: formação e titulação dos professores
DOI:
https://doi.org/10.23925/2176-901X.2019v22i3p335-347Palavras-chave:
Docentes, Interdisciplinaridade, Gerontologia.Resumo
O objetivo deste texto é conhecer as áreas de formação e de titulação dos docentes dos Programas stricto sensu em Envelhecimento Humano e Gerontologia do Brasil. É um estudo quantitativo com 184 docentes dos quadros permanentes dos 12 Programas stricto sensu em Envelhecimento Humano e Gerontologia do Brasil, com utilização da base de dados da Plataforma Lattes e páginas dos Programas. A coleta dos dados ocorreu no período de outubro a novembro de 2018. Os dados foram digitados e analisados em software de estatística. Como resultados: os 12 Programas stricto sensu em Envelhecimento Humano do Brasil possuem 184 docentes permanentes. Os docentes possuem formação em 30 diferentes cursos de graduação, sendo o maior percentual, 28, com formação em medicina; e 151 são da área da saúde. Dos 184 docentes, 118 possuem mestrados e doutorados nas áreas das Ciências da Saúde, seguido de 18 nas Ciências Biológicas; 14 na Linguística, Letras e Artes; 13 nas Ciências Humanas; 9 em Ciências Sociais Aplicadas; 6 em Outros; 5 em Ciências Exatas e da Terra; 2 nas Engenharias e nenhum em Ciências Agrárias, da Área de conhecimento do CNPq. Como conclusão: a maioria, 28, são do curso de medicina, 20 da educação física, 19 da psicologia, 17 da enfermagem e 17 da fisioterapia, 14 da nutrição, 12 da biologia e 10 da farmácia. Também a maioria, 118 são da área do conhecimento das Ciências da Saúde, seguido de 27 das Ciências Humanas e 12 das Ciências Biológicas. Mesmo com predomínio da formação e da titulação nas Ciências da Saúde, os Programas demonstram ter um caráter interdisciplinar na composição dos docentes permanentes e estão em consonância com as recomendações da Área Interdisciplinar da CAPES, com possibilidade de produzir conhecimentos condizentes acerca do processo de envelhecer.