Participação popular e gestão democrática – Salvador como metáfora

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4916

Palavras-chave:

participação, democracia, plano diretor, res publica, Salvador

Resumo

Este artigo discute como se processa a participação popular na elaboração dos planos diretores nas cidades brasileiras, definidos como instrumentos de democratização da gestão da res publica, abordando o caso de Salvador. Trata-se de refletir sobre os limites e as possibilidades do exercício da democracia no atual contexto de peemedebização da política. Fundamentam essa reflexão conceitos como o de participação, direito à cidade e democracia, e as fontes de pesquisa utilizadas foram documentos oficiais e entrevistas semidirigidas. O trabalho conclui com a tese de que o recente avanço no processo de democratização da construção do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano encontra limites na persistente situação de desigualdade, na radicalização da instrumentalização da participação, na captura do poder público por interesses privados e no esquecimento da política.

Biografia do Autor

Inaiá Maria Moreira Carvalho, UFBA

Doutora em Sociologia, Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais e Cidadania da Universidade Católica do Salvador e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Pesquisadora do Centro de Recursos Humanos da Universidade Federal da Bahia. 

Maria Elisabete Pereira dos Santos, UFBA

Doutora em Ciências Sociais, Profa. Escola de Administração, Núcleo de Pós-Graduação em Administração, Departamento de Administração da UFBA e Coordenadora do Grupo de Pesquisa AGUAS. Area: politica e gestão pública e ambiental.

Publicado

2020-08-26

Como Citar

Carvalho, I. M. M., & dos Santos, M. E. P. (2020). Participação popular e gestão democrática – Salvador como metáfora. Cadernos Metrópole, 22(49), 1033–1058. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4916