Segregação residencial e segmentação social: o “efeito vizinhança” na reprodução da pobreza nas metrópoles brasileiras

Autores

  • Luiz César de Queiroz Ribeiro

Palavras-chave:

segregação residencial, desigualdades escolares, metrópole.

Resumo

O presente texto tem como objetivo principal produzir evidências empíricas sobre o papel da crescente interação dos processos de segregação residencial existentes nas metrópoles brasileiras com alguns dos históricos mecanismos de segmentação social. Escolhemos centrar a nossa atenção na relação entre segregação, segmentação do mercado de trabalho e desempenho escolar de crianças e jovens. No primeiro tema abordaremos o impacto das crescentes distâncias sociais entre mundo das “favelas e dos bairros” nas oportunidades segmentadas de acesso à renda, fazendo com que um “favelado” aufira sistematicamente menor renda que um morador da cidade formal, mesmo quando tem os mesmos atributos de escolaridade, idade e cor. No segundo tema nos dedicaremos à análise de como as crianças e os jovens pertencentes a universos familiares idênticos em termos de “clima escolar” (escolaridade dos integrantes com idade superior a 16 anos) e de estrutura (existência ou não dos dois cônjuges) têm desempenhos escolares (repetência e evasão escolar) distintos em razão de estarem em bairros nos quais desfrutam ou não da convivência com grupos que ocupam posições superiores da hierarquia social.

Biografia do Autor

Luiz César de Queiroz Ribeiro

Professor titular do IPPUR/UFRJ e coordenador do Observatório das Metrópoles.

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Como Citar

Ribeiro, L. C. de Q. (2012). Segregação residencial e segmentação social: o “efeito vizinhança” na reprodução da pobreza nas metrópoles brasileiras. Cadernos Metrópole, (13). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/8799

Edição

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Artigos