A cidade de Simmel, a cidade dos homens

Autores/as

  • Lúcia Leitão

Palabras clave:

cidade, (des)enraizamento, psiquismo, subjetividade, desamparo

Resumen

O texto a seguir apresenta uma leitura de A metrópole e a vida mental à luz da teoria psicanalítica. O ponto central dessa leitura é a extraordinária intuição de Simmel quanto à relação entre cidade e psiquismo. Considera-se que essa relação permite associar o sentimento de (des)enraizamento (Simmel) à noção freudiana de desamparo. Trabalha-se com a hipótese de que a cidade desempenha uma função psíquica de natureza substitutiva, da qual derivam os modos de subjetivação na cidade. Conclui-se o texto argumentando que a cidade, inclusive em sua materialidade, não é algo apartado do sujeito, mas, antes, um fenômeno marcado pela subjetividade que caracteriza tudo que é humano.

Cómo citar

Leitão, L. (2013). A cidade de Simmel, a cidade dos homens. Cadernos Metrópole, 13(26), 461–471. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/14764