A espacialidade degradante tendencial e o horizonte de uma educação política do espaço

Autores/as

  • Ulysses da Cunha Baggio

Palabras clave:

segregação espacial, alienação socioespacial, apropriação do espaço, representação do espaço, educação política do espaço

Resumen

Este artigo se propõe a analisar a formação progressiva de uma condição socioespacial contraditória, descontínua e desigual, submetida a uma crescente privatização e mercantilização, que se afirma como uma tendência na urbanização extensiva contemporânea. Ela se apresenta bastante difundida no mundo atual, com forte incidência no Brasil e na sua realidade urbana, não se restringindo a expressões metropolitanas, mas também recobrindo cidades médias e pequenas, constituindo, desse modo, uma geografia urbana da segregação espacial. Reverberando nas dimensões da vida cotidiana, esse movimento contraditório recrudescido suscita insurgências e práticas de caráter reativo, pelas quais se abrem possibilidades a formas de apropriação e uso do espaço, mais especificamente da cidade. Esse cenário nos estimulou a pensar sobre a importância e a necessidade de uma educação política do espaço para a contemporaneidade.

Cómo citar

Baggio, U. da C. (2013). A espacialidade degradante tendencial e o horizonte de uma educação política do espaço. Cadernos Metrópole, 14(27), 155–170. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/14785