Ocupação de encostas urbanas: algumas considerações sobre resiliência e sustentabilidade

Autores/as

  • Mônica Bahia Schlee

Palabras clave:

paisagem, ocupação de encostas, espaços livres, resiliência, sustentabilidade

Resumen

A ocupação das encostas em cidades das regiões Sudeste, Nordeste e Sul do Brasil apresenta implicações diretas para a resiliência e a sustentabilidade da paisagem urbana nessas regiões. Este artigo reflete sobre a situação atual da ocupação das encostas em algumas cidades dessas regiões, com foco no Rio de Janeiro, e identifica padrões morfológicos, processos e lógicas que lhes deram origem. A pesquisa realizada fundamentou-se em contribuições da ecologia da paisagem e da morfologia urbana e se desenvolveu em três escalas complementares de análise, do suporte geo-biofisico ao suporte construído, da escala regional ao lote urbano. Defende-se que os espaços livres localizados nas encostas são fundamentais para fortalecera proteção das florestas e a capacidade de suporte, de amortecimento e de adaptação a impactos e transformações nas encostas urbanas, contribuindo para fortalecer a resiliência e a sustentabilidade destes sistemas paisagísticos.

Cómo citar

Schlee, M. B. (2013). Ocupação de encostas urbanas: algumas considerações sobre resiliência e sustentabilidade. Cadernos Metrópole, 15(29), 241–264. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/15824