Gentrificação no Bairro 2 de Julho, em Salvador: modos, formas e conteúdos
Palabras clave:
centro antigo de Salvador, gentrificação, Bairro 2 de Julho, Patrimônio da Humanidade, privatização do espaçoResumen
Este artigo tem como objetivo entender os processos recentes de reestruturação urbana que vêm tomando corpo no centro antigo de Salvador, mais particularmente, as ações corporativas e públicas apoiadas na lógica da gentrificação e da privatização do espaço urbano. Para tanto, concentramos a presente análise na proposta de intervenção no Bairro 2 de Julho, buscando entender como esse processo vem se constituindo nesta área reconhecida pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Nos empreendimentos privados apoiados pelo poder público, evidencia-se processos de exclusão social, produzidos por um modelo de planejamento urbano excludente pautado na concepção do urbanismo corporativo, que se utiliza de mecanismos de desvalorização e revalorização de patrimônio histórico-cultural. Contribuindo assim, para facilitar e ampliar o processo de ressignificação do patrimônio urbano e a expulsão da população mais pobre.Descargas
Publicado
2014-12-18
Cómo citar
Mourad, L., Figueiredo, G. C., & Baltrusis, N. (2014). Gentrificação no Bairro 2 de Julho, em Salvador: modos, formas e conteúdos. Cadernos Metrópole, 16(32), 437–460. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/16923
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Artigos
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