Minha Casa Minha Vida: periferização, segregação e mobilidade intraurbana na área conurbada de Florianópolis
Palabras clave:
periferização, mobilidade urbana, segregação socioespacial, Programa Minha Casa Minha Vida, Grande Florianópolis-SCResumen
O artigo investiga as repercussões na mobilidade urbana do processo de dispersão urbana e periferização impulsionado pelos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida na área conurbada de Florianópolis, que apresenta segregação socioespacial e disparidades de locomoção entre regiões centrais e periféricas. Constatou-se que empreendimentos subsidiados pelo programa habitacional se localizam-se, principalmente, em terrenos distantes, carentes de infraestruturas e transportes coletivos, acarretando em maiores custos e deseconomias, ao poder público e aos cidadãos. Evidencia que as políticas públicas de provisão habitacional dissociadas de estudos de localização intraurbana e mobilidade urbana repercutem no cotidiano através dos gastos com transporte, tempo dispendido nos deslocamentos, na periferização urbana e no exercíicio do direito à cidade, contribuindo para ampliar as desigualdades sociais e a segregação socioespacial.Descargas
Publicado
2018-04-16
Cómo citar
Souza, E. L., & Sugai, M. I. (2018). Minha Casa Minha Vida: periferização, segregação e mobilidade intraurbana na área conurbada de Florianópolis. Cadernos Metrópole, 20(41), 75–98. Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/2236-9996.2018-4104
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Artigos
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