O sujeito, as coisas e a rede nas Jornadas de Junho

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2022-5503

Palabras clave:

Rede, Jornadas de Junho, Mobilização social em rede, Insurgência

Resumen

As Jornadas de Junho de 2013 representam uma odisseia insurgente, multiescalar e em rede na história recente do Brasil. Reflete-se aqui a imanência da rede na articulação de uma ação insurgente, partindo de um estudo de caso das Jornadas de Junho de 2013 no Brasil. Percorrem-se as categorias sujeito, objeto, mobilização social, rede e dispositivo para uma aproximação das configurações das redes diante das práticas insurgentes. Observa-se que, nessa tipologia de movimentos, a rede opera como um dispositivo interacional composta por arranjos contingenciais que perpassam e simultaneamente ultrapassam os anelos iniciais de um protesto. A rede torna-se, portanto, adensadora de laços mobilizados e de peças constitutivas de desenhos insurgentes entre fatos, narrativas e ideários que se combinam no evento reivindicatório.

Publicado

2022-08-22

Cómo citar

Santos, G. S. (2022). O sujeito, as coisas e a rede nas Jornadas de Junho. Cadernos Metrópole, 24(55), 911–935. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2022-5503