Cidades inteligentes no Brasil: conexões entre poder corporativo, direitos e engajamento cívico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5705

Palabras clave:

Cidades inteligentes, Nova Agenda Urbana, Direito à cidade, Direitos digitais, Engajamento cívico

Resumen

A agenda de cidades inteligentes vem se consolidando no Brasil a partir de relações de poder assimétricas entre atores estatais e não-estatais, sendo atravessada por conflitos de interesses entre empresas, governos, e comunidades a nível transnacional, regional e local. Da Nova Agenda Urbana assinada em Quito em 2016 aos novos “planos diretores” encabeçados por consultorias privadas nos municípios brasileiros, abordagens corporativas de inteligência no espaço urbano têm salientado a racionalidade neoliberal por trás do conceito e seus desdobramentos. Aqui, apresenta-se um olhar crítico dessa agenda desde o Sul Global, articulando o alcance do poder corporativo, a garantia de direitos (à cidade e digitais) e a resistência exercida a partir de colaborações locais e internacionais.

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Publicado

2023-04-19

Cómo citar

Reia, J., & Cruz, L. (2023). Cidades inteligentes no Brasil: conexões entre poder corporativo, direitos e engajamento cívico. Cadernos Metrópole, 25(57), 467–490. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2023-5705