Desigualdades sociais, territórios da vulnerabilidade e mobilidade urbana
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-6007Palabras clave:
Desigualdades sociais, Segregação Socioespacial, Vulnerabilidade, Mobilidade Urbana, Políticas PúblicasResumen
As transformações contemporâneas ligadas à tecnologia, ao mundo do trabalho, ao desemprego, e aos efeitos da pandemia no Brasil, alteraram as dinâmicas territoriais. Entretanto, tais fatores apenas se acrescentaram à perversa estabilidade das desigualdades socioespaciais nas cidades brasileiras, em particular em São Paulo. As dificuldades de muitos de inserção no mercado de trabalho e de moradia, ao revelarem a segregação social vigente em uma cidade ligada aos fluxos nevrálgicos do capitalismo global, trazem cenários de congestionamento e dificuldades de acesso aos locais de trabalho e ao ambiente construído. Além de revelar a luta cotidiana majoritária devido à iniquidade das oportunidades e dos deslocamentos, indicam o importante papel da mobilidade urbana que pode vir a assumir protagonismo enquanto política pública.
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