Da lama ao caos: um estuário chamado Baía de Guanabara

Auteurs-es

  • Maria Angélica Maciel Costa Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Mots-clés :

usos múltiplos da água, ecologia política da água, Baía de Guanabara, gestão metropolitana de águas, fluxos de água

Résumé

O objetivo deste artigo é analisar os “fluxos da água” na metrópole fluminense, as relações desiguais de poder envolvidas na gestão bem como a consequência dessa situação em áreas periféricas. Para tanto, lançamos mão de revisão bibliográfica, entrevista com gestores, usuários de água e representantes da sociedade civil; além de uma análise do “Cadastro de Usuários de Água”, disponibilizado pelo órgão gestor. Verifica-se que no contexto de mutações sociais e espaciais ligadas à industrialização e aos investimentos vultosos para uma (nova) despoluição da Baía de Guanabara, a garantia de acesso à água, bem como o tratamento dado aos usuários, continua a variar de forma expressiva na metrópole fluminense.

Biographie de l'auteur-e

Maria Angélica Maciel Costa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Maria Angélica Maciel Costa é professora adjunta da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e coordenadora do curso de Licenciatura em Turismo, modalidade semi presencial (parceria UFRRJ com o consórcio CEDERJ). É pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Turismo (NEPET/UFRRJ) e do laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza (ETTERN/UFRJ). Sua formação engloba bacharelado em Turismo, especialização em Educação Ambiental e Recursos Hídricos (USP), mestrado em Geografia (UFMG) e doutorado em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ). Possui experiência em trabalhos de consultoria. Suas áreas de interesse são: planejamento turístico, planejamento urbano, conflitos ambientais, educação ambiental crítica, recursos hídricos, gestão participativa e políticas públicas.

Téléchargements

Publié-e

2015-05-29

Comment citer

Costa, M. A. M. (2015). Da lama ao caos: um estuário chamado Baía de Guanabara. Cadernos Metrópole, 17(33), 15–39. Consulté à l’adresse https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/20172