Por que o Programa Minha Casa Minha Vida só poderia acontecer em um governo petista?

Autores

  • Danielle Klintowitz Fundação Getulio Vargas Instituto Pólis

Palavras-chave:

política habitacional, reforma urbana, mercado imobiliário, Programa Minha Casa Minha Vida, coordenação de interesses

Resumo

No período de gestão do Partido dos Trabalhadores (PT) no governo federal, configurou-se uma dupla agenda para a política habitacional: a primeira ligada à plataforma de reforma urbana, com previsão de descentralização e gestão participativa, e a segunda consubstanciada na premissa de reestruturação do setor imobiliário, estruturada em uma política exclusiva de provisão habitacional com promoção privada e financiamento público. Esse modelo de governança garantiu a distribuição de benefícios a ambas coalizões que representavam essas agendas, além de ter legitimado a política habitacional na agenda pública. No presente trabalho, analisou-se a trajetória do principal programa habitacional desenvolvido na época (MCMV), discutindo suas implicações para o direito à moradia e o papel dos atores do setor habitacional neste contexto.

Biografia do Autor

Danielle Klintowitz, Fundação Getulio Vargas Instituto Pólis

Doutora em Administração Pública e Governo pela Fundação Getulio Vargas (FGV), possui mestrado em urbanismo e graduação em Arquitetura e Urbanismo. Trabalha com planejamento urbano, desenvolvimento e avaliação de políticas públicas, atuando principalmente nos temas: política urbana, habitação de interesse social, periferia, assentamentos precários. Atualmente é coordenadora de urbanismo no Instituto Pólis e coordenadora do Observatório Litoral Sustentável que atua nos municípios do litoral paulista.

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Publicado

2016-03-12

Como Citar

Klintowitz, D. (2016). Por que o Programa Minha Casa Minha Vida só poderia acontecer em um governo petista?. Cadernos Metrópole, 18(35), 165–190. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/2236-9996.2016-3508