Produção de bairros segregados socioespacialmente: uma análise a partir do bairro Sapiranga, Fortaleza, Ceará

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4913

Mots-clés :

segregação sociespacial, desigualdade social, cidade, violência, planejamento urbano

Résumé

A segregação socioespacial é o principal problema brasileiro. Em Fortaleza, no bairro Sapiranga, essa conformação evidencia-se através do contraste entre as residências de alto luxo e as invasões, que avançaram em sua área. Com o objetivo de investigar e compreender a ação dos agentes produtores desse espaço, para prever as possíveis consequências à cidade ao longo do tempo, foram utilizados o método de revisão bibliográfica e histórico documental, a coleta e interpretação de dados. Logo, conclui-se que os principais agentes produtores desse espaço segregado são o Estado, com os melhores investimentos nas áreas direcionadas para a população da classe alta; o mercado imobiliário, que investiu em construções residenciais que valorizavam o “enclausuramento”; e as organizações criminosas instaladas no bairro, que restringem a circulação de pessoas em determinados locais, aprofundando a sensação de insegurança.

Biographie de l'auteur-e

Cindy Rebouças Palmeira, Universidade de Fortaleza

Mestranda em Ciêncas da Cidade, 

Arquiteta e Urbanista

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Publié-e

2020-08-26

Comment citer

Palmeira, C. R. (2020). Produção de bairros segregados socioespacialmente: uma análise a partir do bairro Sapiranga, Fortaleza, Ceará. Cadernos Metrópole, 22(49), 963–981. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2020-4913