Ação direta, luta institucional, construção democrática: aprendendo com os movimentos de sem-teto

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2021-5111

Mots-clés :

participação, cidadania, insurgência, movimentos sociais urbanos, habitação social

Résumé

Qual o papel da participação social junto ao Estado na produção das cidades no Brasil contemporâneo? Neste artigo, discutimos as práticas de movimentos sociais urbanos que utilizam a luta institucional como forma de combater a (re)produção da desigualdade urbana. Especificamente, estudamos o caso dos movimentos de sem-teto do Centro de São Paulo e sua relação com o Estado na luta pelo direito à moradia. A prática desses movimentos mostra que a atuação crítica junto ao Estado, ainda que possua limites, é crucial para fazer a agenda de moradia social no Centro avançar. A partir desse caso, identificamos alguns caminhos para a consolidação de pautas de justiça socioespacial por meio da política institucional que podem ser adotados por outras organizações populares.

Bibliographies de l'auteur-e

Clara Bois, University of California, Los Angeles. Luskin School of Public Affairs, Department of Urban Planning. Los Angeles, California, United States.

Clara Bois é arquiteta e urbanista, e Mestre em Planejamento Urbano e Regional pela Universidade da California, Los Angeles (UCLA).

Lígia Milagres, Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura e Urbanismo, Grupo Morar de Outras Maneiras. Belo Horizonte, MG/Brasil.

Lígia Milagres é graduada, mestre e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Publié-e

2021-05-20

Comment citer

Bois, C., & Milagres, L. (2021). Ação direta, luta institucional, construção democrática: aprendendo com os movimentos de sem-teto. Cadernos Metrópole, 23(51), 697–716. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2021-5111

Numéro

Rubrique

Artigos Complementares