Caos como estratégia e a “proteção” como mercadoria na “Cracolândia” paulistana

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Mots-clés :

ilegalismos, produção do espaço, Cracolândia, mercadoria política

Résumé

O artigo apresenta uma leitura recente da Cracolândia paulistana entre 2017 e 2023, quando foi retomada a política de dispersão das pessoas em situação de rua no território por meio de operações violentas conduzidas por agentes da segurança pública. Após breve histórico da mais recente operação policial, denominada Operação Caronte, discute-se a dispersão das pessoas e o espalhamento de fluxos como estratégia para instalar o caos e viabilizar mercadorias políticas, práticas e negociações na fronteira entre o legal e o ilegal. Como metodologias, o artigo mobiliza pesquisas de campo, cartografias críticas, consulta a meios de comunicação e experimentações no sentido da produção de um conhecimento situado junto a coletivos e organizações da sociedade civil com atuação no território.

DOI:

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-6164811-pt

https://doi.org/10.1590/2236-9996.2024-6164811-en

Bibliographies de l'auteur-e

Thiago Godoi Calil, Universidade Estadual Paulista

Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Departamento de Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana. Presidente Prudente, SP/Brasil.

Aluizio Marino, Universidade de São Paulo

Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade. São Paulo, SP/Brasil.

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Publié-e

2024-10-16

Comment citer

Calil, T. G., & Marino, A. . (2024). Caos como estratégia e a “proteção” como mercadoria na “Cracolândia” paulistana. Cadernos Metrópole, 26(61), e6164811. Consulté à l’adresse https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/64811