Narrativas sobre a metrópole centenária: Simmel, Hessel e Seabrook
Palavras-chave:
Simmel, metrópole, flânerie, cânone urbanoResumo
A metrópole e a vida do espírito, de Georg Simmel, é abordado como texto seminal da sociologia urbana e da análise dos comportamentos humanos em contextos metropolitanos. Estabelece-se uma relação entre a atitude blasé e o surgimento da figura do flâneur. Esta é tratada a partir dos contributos de Franz Hessel de finais da década de 1920 que retrata com algum romantismo o universo metropolitano europeu anterior à Segunda Guerra Mundial. A terminar, o texto interroga a existência da flânerie nas megacidades do sul global de hoje. O autor usa o recente relato de J. Seabrook para ilustrar como, passados cem anos, a metrópole de Simmel passou por profundíssimas transformações. Se se puder ainda falar de flânerie, certamente ela sofreu uma alteração radical da sua natureza. De tal modo que essa mudança implica a revisão epistémica da sociologia urbana.Downloads
Como Citar
Fortuna, C. (2013). Narrativas sobre a metrópole centenária: Simmel, Hessel e Seabrook. Cadernos Metrópole, 13(26), 379–393. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/14759
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