Cidade, participação e cultura política: jogos e outras formas de representação e engajamento
Palabras clave:
cidade, participação, democracia, cultura política, jogosResumen
Este artigo aborda a relação entre participação, democracia, representação e cidade. A partir do debate sobre a crise da representação, discuto sobre qual é o papel de arquitetos e arquitetas em processos participativos. Refletindo sobre os conceitos de qualidade da democracia, confiança e cultura política, argumento em favor do uso de elementos lúdicos como formadores de cultura urbana. Apresento, então, dois jogos desenvolvidos no Brasil que têm como objetivo a contribuição para a formação da consciência urbana: o jogo Estatuto da Cidade (2001) e o jogo Agentes urbanos e a cidade participativa (2015). Por fim, questiono como os jogos podem contribuir para a autonomia dos participantes e até que ponto podem promover a imaginação de outras formas de mobilização política.
DOI:
Citas
ABRAMOVAY, R. (2001). Conselhos além dos limites. Estudos Avançados. São Paulo, v. 15, n. 43, pp. 121-140.
ALMOND, G.; VERBA, S. (1989). The civic culture: political attitudes and democracy in five nations. Princeton, Princeton University Press. Edição original de 1963.
ARNSTEIN, S. (1969). The Ladder of Citizen Participation. Journal of the American Planning Association, v. 35, n. 4, pp. 216-224.
ARQUITEC IAU-USP – Arquitetura, Inovação e Tecnologia (2024). Cartilha da cidade. Disponível em: https://arquitec.iau.usp.br/projetos/cartilha-da-cidade Acesso em: 15 ago 2024.
» https://arquitec.iau.usp.br/projetos/cartilha-da-cidade
BRASIL (2001). Lei n. 10.257, de 10 de julho. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, p. 1., 11 jul.
HUIZINGA, J. (1971). Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo, Perspectiva.
INGLEHART, R. (1999). “Trust, well-being and democracy”. In: WARREN, M. Democracy and trust. Cambridge, Cambridge University Press.
INGLEHART, R. et al. (ed.) (2014). World Values Survey: All Rounds – Country-Pooled Datafile Version: https://www.worldvaluessurvey.org/WVSDocumentationWVL.jsp Madrid, JD Systems Institute.
» https://www.worldvaluessurvey.org/WVSDocumentationWVL.jsp
ISER, W. (1996). O fictício e o imaginário: perspectivas de uma antropologia literária. Rio de Janeiro, EdUERJ.
LEFEBVRE, H. (1969). O direito à cidade. São Paulo, Documentos.
MIESSEN, M. (2010). The nightmare of Participation: Crossbench Praxis as a mode of criticality. Londres, Sternberg Press.
MIGUEL, L. F. (2014). Democracia e representação: territórios em disputa. São Paulo, Unesp.
MOISÉS, J. A. (2008) Cultura política, instituições e democracia: lições da experiência brasileira. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, v. 23, n. 66, pp. 11-43.
PUTNAM, R. (1997). Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro, FGV. Edição original de 1993.
STENGERS, I. (2015). No tempo das catástrofes. São Paulo, Cosac Naify.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Joana Martins

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La revista no puede pagar derechos de autor o distribuir reimpresiones.
El Instrumento Privado de Autorización y Asignación de Derechos de Autor, fechado y firmado por el (los) autor (es), debe transferirse en el paso 4 de la presentación (Transferencia de documentos complementarios). En caso de duda, consulte el Manual de envío del autor.
El contenido del texto es de responsabilidad del autor (es).