IN MEMORIAM: TRILHA DO FILME PUBLICITÁRIO

Autores

  • Cármen Lúcia José Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Solange Maria Bigal Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Neto

DOI:

https://doi.org/10.23925/nhengatu.v0i4.39438

Palavras-chave:

Canção de Massa, Canção das Mídias, Ressemantização, Trilha do Filme Publicitário.

Resumo

Nos últimos 15 anos, a trilha sonora passou a ocupar um lugar de destaque nas linguagens audiovisuais. As novas tecnologias e, consequentemente, os novos diálogos metalinguísticos entre imagem e som criaram, de um lado, outros usos para a fragmentação das canções, tornadas trilha; de outro, passaram a destacar o novo desenho cultural do público consumidor médio brasileiro que, além de ser o foco potencial das Marcas, é também consumidor de informação, isto é, usuário de linguagens. Nossa expectativa é compreender o uso da canção, especificamente, como trilha sonora do filme publicitário: como a canção tornada trilha é reutilizada na associação com a Marca e o que a seleção de canções aponta quanto ao público-alvo em se tratando de repertório cultural. No emprego da canção como trilha, a importância que o áudio vem conquistando é produto, principalmente, da autonomia e da proeminência informacional que a trilha tem adquirido em relação à visualidade em movimento. No Brasil, com a política de promoção econômica de pessoas da classe C / D para a posição de consumidor médio, é possível verificar tanto a presença de outros gêneros musicais mais populares e/ ou periféricos no rol da canção para compor a programação musical das emissoras de rádio e o Cds das canções que compõem as trilhas das telenovelas.

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Biografia do Autor

Cármen Lúcia José, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Possui graduação em Língua e Literatura Vernáculas pela Pontifície Universidade Católica de São Paulo (1976), mestrado em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP,1991) e doutorado pelo programa de Pós-graduação em Comunicação e Semiótica pela Pontifície Universidade Católica de São Paulo (1996). Professora titular da Universidade Sao Judas Tadeu integrante do Núcleo de Pesquisa em Comunicação: "Códigos e Linguagens: crítica, produção, memória" , na mesma Universidade. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Radiodifusão, atuando principalmente nos seguintes temas: oralidade, sonoridade, poética, mito - mitificação - mídia, poesia oral - poesia em áudio - poesia brasileira, performance vocal -memória - tradução e mito, mitologia e mitificação. Como integrante do Núcleo de pesquisa, pesquisa na área de produção, crítica e memória do Rádio e das mídias sonoras. Diretora artística e responsável pela programação musical da Radioweb São Judas, postada no Portal da Universidade São Judas, em www.usjt.br Professora de Audioficção e de Documentário Radiofônico, no curso de especialização em Roteiro em Áudio e Audiovisual, pelo COGEAE, Puc-SP. Professora de Produção Publicitária:som, no Curso de Publicidade e Propaganda, na Pontifície Universidade Católica, em São Paulo. Professora de Roteiros Radiofônicos e Organização da Pordução em Rádio e Radioweb, na Universidade São Judas Tade. Cármen faleceu em 26/02/2017.

Solange Maria Bigal, Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Neto

Graduação e mestrado em comunicação social, doutorado em. Professora-doutora do Curso de Design, na Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (FAAC), da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP Campus Bauru SP), onde leciona as disciplinas Imagens Animadas e Marketing, ambas com o apoio da filosofia contemporânea.

Referências

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SITES

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WIKIPÉDIA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_sonora#cite_note-5.

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Publicado

2018-10-08

Edição

Seção

Artigos