Medios, Poder y Verdad

Discursividad del Cuerpo Transgénero

Autores/as

  • Claudio Noel de Toni Junior Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

DOI:

https://doi.org/10.23925/2318-5023.2022.n6.e60862

Palabras clave:

Mujeres Transexuales , Discurso y Medios , Saber y Poder , Deconstrucción

Resumen

La obra se estructura en torno al abordaje de mujeres transgénero que sienten la necesidad de cambiar su cuerpo a través de cirugías faciales y de reasignación corporal. El objetivo es percibirlos en tres niveles: el corporal, el aspecto jurídico del cuerpo y el mediático. La transformación de las resistencias saber-poder bajo el enfoque de Michel Foucault se aplica a las personas que luchan como sujetos de resistencia al poder. El papel de los medios está dado por la creación de TV Justiça, que permitió a todos los brasileños ver la sentencia de la Acción Directa de Constitucionalidad por Omisión (ADO 26) del Supremo Tribunal Federal (STF), que, ante la ausencia de ley propia, equipara la homo y la transfobia a la práctica racista. Há uma insurgência discursiva de grupos e Ongs como a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) para mostrar, pela mídia, que há resistência, mesmo sendo o Brasil o país que mais mata transexuais no mundo, os quais têm uma expectativa de vida de 35 años. El discurso se vincula a la comunicabilidad mediática en la actualidad por la herramienta discursiva de los medios de una Internet globalizada, que hoy brinda información en tiempo real de lo que sucede en el mundo, minuto a minuto, incluyendo la declaración del actual representante del gobierno de que “él Prefiero tener un hijo muerto que tener un hijo no heteronormativo”. Esta frase será discutida en los resultados de la investigación, que demuestran que si no se incluye a las personas transgénero en lo que se entiende por individuo e incluso sujeto, la tendencia es a que aumenten las muertes por el simple hecho de existir, porque su imagen molesta tanto a las personas. -Llamado normativo, discurso de odio avalado por un presidente contra una clase ya perseguida. Judith Butler, Gregolin y nuevas investigaciones sobre el tema, con énfasis también en las telenovelas de TV Globo, tienen en su discurso la intención de reducir la proliferación de discursos de odio, incluso con críticas de militantes de que, en muchos casos, las actrices que interpretan a los personajes son no transgénero, y esto puede no representar clase, un hecho que está cambiando con la mayor alineación de actrices transgénero. En todos los factores abordados, que son los cuerpos en transformación, los aspectos jurídicos y transfóbicos y el análisis del discurso de las voces que no son silenciadas por el poder, se vinculan los medios y la información, que se extienden a todos a través del alcance de la comunicación.

Biografía del autor/a

Claudio Noel de Toni Junior, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araraquara, São Paulo, Brasil. Mestrando em Linguística e Língua Portuguesa pela mesma universidade.

Citas

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Publicado

2022-12-15