Un debate sobre la raza

análisis de proyectos político pedagógicos de las ciudades Sumaré y Hortolândia

Autores/as

  • Bruna Souza Ribeiro Universidade Estadual de Campinas
  • Thaís Gonçalves Universidade Estadual de Campinas
  • Elisabete Figueroa dos Santos Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.23925/2175-3520.2024i57p51-61

Palabras clave:

Relaciones étnicas y raciales, Currículo y Proyecto Político Pedagógico

Resumen

Este artículo analiza cómo el tratamiento dado al tema de las relaciones étnico-raciales en los Proyectos Políticos Pedagógicos de los municipios de Sumaré y Hortolândia se alinea o no con las propuestas del Currículo de São Paulo para las etapas de Educación básica. Se seleccionaron 35 proyectos del Consejo de Educación de Sumaré, cuatro de los cuales están documentados aquí, con miras a: identificar la frecuencia con la que aparecieron los términos estratégicos de búsqueda utilizados (por ejemplo, “raza”, “etnia” y “relaciones étnico-étnicas”); levantar los extractos textuales correspondientes; comprobar los contextos en los que se mencionaron los términos; y, comprender los conceptos de ERER practicados en los Proyectos. Los análisis se sustentan en una perspectiva teórica poscrítica, que entiende el currículo como un instrumento de poder, cuya selección no imparcial de contenidos se expresa en la formación política y pedagógica de los individuos. Encontramos que la escuela que menciona con mayor frecuencia utiliza el término “raza” una vez y expresiones relacionadas con “relaciones étnico-raciales” y/o “etnicidad” cuatro veces, aludiendo a la aceptación de la pluralidad en el ambiente escolar. Señalamos así el vaciamiento de una agenda o proyecto pedagógico para la ERER: la deseducación está vigente como propuesta. Discutimos cómo las APP no son utilizadas como instrumentos para predecir o garantizar la aplicabilidad de las leyes 10.639/03 y 11.645/08, que se alinean con un antirracismo colusorio, una perspectiva antirracista cooptada por el racismo brasileño: presente en los discursos, pero ineficaz en la práctica, debido a las dificultades de romper con las estructuras seculares del racismo y la blancura.

Biografía del autor/a

Bruna Souza Ribeiro, Universidade Estadual de Campinas

Bruna Souza Ribeiro: Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Educação (FE-Unicamp), orientada pela Profª. Drª. Elisabete Figueroa dos Santos, vinculada ao Grupo de Pesquisa DiS (Diferenças e Subjetividades em Educação: estudos surdos, das questões raciais, de gênero e da infância), na linha de pesquisa 9 - Psicologia e Educação. Integrante do Grupo de Estudos em Pensamentos Negro em Psicologia e Educação (NEGRES). Formada em Ciências Sociais com ênfase em Antropologia, atuou como professora de sociologia da Educação Básica no Estado de São Paulo ministrando aulas de sociologia e como intérprete de Libras na mesma instituição. Na prefeitura de Campinas foi Agente de Educação Infantil na CEI Maria Antonina Mendonça de Barros. Participou do Programa de Estágio Docente (PED) ministrando as disciplinas de Libras na Faculdade de Educação FE-Unicamp e atualmente é facilitadora na Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP), especializanda em África e suas diásporas na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e integrante do projeto “Democratização e popularização do conhecimento: divulgação científica sobre diferenças e educação" , coordenado pela Profª. Drª. Elisabete Figueroa dos Santos (SAE-Unicamp).

Thaís Gonçalves, Universidade Estadual de Campinas

Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação pela (FE -UNICAMP), desenvolvendo a pesquisa "Desafios e Possibilidades na Implementação de Práticas Pedagógicas Afrorreferenciadas: Um Estudo na Educação Infantil de Araras/SP", sob orientação da Profª Drª Elisabete Figueroa dos Santos. Atualmente, é Coordenadora Pedagógica na rede municipal de Araras/SP. É vinculada ao Grupo de Pesquisa DiS (Diferenças e Subjetividades em Educação: estudos surdos, das questões raciais, de gênero e da infância), na linha de pesquisa 9 - Psicologia e Educação, e integrante do Grupo de Estudos em Pensamentos Negros em Psicologia e Educação (NEGRES). Graduada em Pedagogia pelo Centro Universitário Hermínio Ometto (2017), atuou por cinco anos como professora de Educação Básica na rede SESI.

Elisabete Figueroa dos Santos, Universidade Estadual de Campinas

Elisabete Figueroa dos Santos é professora do Departamento de Psicologia Educacional (DEPE) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE); é vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas "Diferenças e Subjetividades em Educação" (DiS) da Faculdade de Educação (FE/UNICAMP); coordenadora associada do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (NEAB); co-coordenadora da CAVU (Comissão de Averiguação da Unicamp) e membro da Comissão Assessora de Diversidade Étnico-Racial (CADER/UNICAMP), https://orcid.org/0000-0003-2017-8845.

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Publicado

2025-02-27

Cómo citar

Ribeiro, B. S., Gonçalves, T., & Santos, E. F. dos. (2025). Un debate sobre la raza: análisis de proyectos político pedagógicos de las ciudades Sumaré y Hortolândia. Psicologia Da Educação, (57), 51–61. https://doi.org/10.23925/2175-3520.2024i57p51-61