La Chica Danesa
Cómo Leer un Cuerpo en el Transfeminismo
DOI:
https://doi.org/10.23925/2175-3520.2024i57p94-103Palabras clave:
Sexualidad, Identidad de género, Diferencias sexuales, Mujer trans, TransexualidadResumen
Esta investigación se centra en la película La Chica Danesa, basada en la novela homónima The Danish girl de David Ebershoff, que narra la transformación de Einar Wegener, esposo de Gerda Wegener, en Lili Elbe, la primera mujer transgénero en someterse a una cirugía de reasignación de sexo. La trama transcurre en la década de 1920 en Copenhague, donde, a petición de su esposa Gerda, Einar reemplaza a una modelo para una pintura, iniciando así una búsqueda de su propia identidad. Este proceso lo lleva a una subjetivación que confronta los cánones morales de la época y las instituciones, especialmente la medicina psiquiátrica, que definía lo que era normal y anormal. El objetivo de este trabajo es explorar los temas de confesión, poder y control desde una perspectiva foucaultiana sobre las cuestiones de sexo y género, interrogando las tecnologías de género como las propone De Lauretis (1987), que posicionan los cuerpos y los obligan a existir o dejar de existir, según Butler (2019). Asimismo, se examinan las tecnologías del sexo, que emplean la biología y la medicina como discursos y prácticas que fabrican cuerpos, como señala Preciado (2002). La película nos permite cuestionar no solo la performance de género, sino también las instituciones que construyen el sexo y el género, permitiendo, en algunos casos, la subjetivación para resistir las tecnologías de dominación.
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