A vivência crítico-colaborativa para a superação das opressões

Auteurs-es

  • Fernanda Liberali Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Valdite Pereira Fuga Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Daniela Vendramini-Zanella Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Larissa Picinato Mazuchelli Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Viviane Klen-Alves Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Luciana K Modesto-Sarra Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Everton Pessôa de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Penélope Alberto Rodrigues Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
  • Rafael da Silva Tosetti Pejão Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.23925/2175-3520.2022i54espp51-61

Mots-clés :

Argumentação, Colaboração, Contradição, Vivências, Pesquisa científica

Résumé

Neste artigo discutimos uma visão de pesquisa que pressupõe formas de agir com potencial de superar opressões. Nossa proposta envolve a reflexão sobre uma práxis para a compreensão transformativa de realidades, tendo a linguagem como foco. Apresenta a perspectiva crítico-colaborativa, pautada na argumentação multimodal, como uma possibilidade de ação-investigação-transformação em espaços educacionais por uma sociedade mais justa e equânime. Com esse objetivo, apresentamos um exemplo de um processo crítico-colaborativo entre pesquisadores do Grupo de Pesquisa Linguagem em Atividade no Contexto Escolar em reunião de planejamento para um evento do Projeto Brincadas, cuja temática envolvia a contradição entre a fartura da festa junina e a fome vivida no Brasil. A análise do dado selecionado aponta para a importância na argumentação multimodal, materializada em aspectos como a exemplificação, as expressões faciais, os movimentos de cabeça e de corpo e, em especial, a concessão que permitem a expansão da colaboração crítica em oposição a uma argumentação para destruição do outro. Como resultado, foi possível perceber a busca por superação dos movimentos de opressão vividos no contexto acadêmico.

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Publié-e

2023-03-24

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