TRABALHO, CONSUMO E SUBJETIVIDADE
DOI:
https://doi.org/10.20946/rad.v11i1.2725Abstract
O objetivo deste estudo é questionar alguns aspectos que envolvem a Comunicação, o Consumo e a Subjetividade a partir da ação de agente específico: o publicitário. O trabalho publicitário na contemporaneidade e de como são criadas as simbologias que o comunicam para a sociedade guarda suas origens no momento histórico do surgimento da modernidade, quando a publicidade serve-se e serve ao capitalismo. A publicidade inseriu-se com a função de comunicar a existência dos produtos. Porém, o publicitário sente que é uma mercadoria rara, de rápido consumo e prazo de validade curta. O conceito de fetiche da produção pode fazer parte da explicação. O questionamento é se o ato de tornar algo natural, ou o de tornar esse algo um fetiche, seriam as mesmas ações, porém, com conotações ideológicas diferentes. O publicitário seria, então, um sujeito que aparentemente não possui subjetividade própria, pois a recebe pronta ao consumir e se expor às suas experiências de mídia, mas ao mesmo tempo é dele exigido ser autodisciplinado para responder à retórica ideológica na variedade de papéis sociais que vive.Metrics
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