UM ESTUDO SOBRE A POSSIBILIDADE DE ADMINISTRAR A CULTURA SEM NEGAR A INSTITUCIONALIZAÇÃO DO PODER
DOI:
https://doi.org/10.20946/rad.v12i3.4647Abstract
O presente trabalho aborda a relação entre cultura e poder dentro de uma instituição financeira que no inicio de novembro de 2009 comemorou um ano do processo de combinação com uma das maiores instituições financeiras privadas do Brasil. O objeto de estudo deste trabalho é uma agência localizada em uma cidade do interior de Minas Gerais, onde parte da história da instituição teve início, com forte relação entre a história da família do fundador e do próprio município. Nesse sentido, parte-se do pressuposto, conforme referencial teórico apresentado no corpo deste artigo, que uma organização precisa manter um controle firme e seguro sobre todos os integrantes, conseguindo apoio e conquistando aliados para atingir seus objetivos. Na base dessa discussão, está uma questão atual dos estudos organizacionais, qual seja: a comprovada dificuldade de administrar a cultura em razão da influência direta dos interesses daqueles que detêm o poder nas instituições. Muitas vezes, os objetivos pessoais são confundidos nesse tipo de relacionamento pessoal e organizacional, comprometendo a harmonia entre as pessoas e os reais objetivos da organização. Quando ocorrem alterações na estrutura de uma organização, sempre há dificuldades a serem enfrentadas, o que demanda, portanto, uma análise prévia do impacto dessa mudança. Busca-se, com isso, investigar duas questões: (i) identificar aspectos que subjazem as interferências correlacionadas das variáveis cultura e poder nesse novo ambiente organizacional, bem como (ii) verificar a possibilidade de resistência da cultura – fortemente construída até o momento da fusão e tão forte para o grupo Unibanco – a manifestações de poder impostas pela nova realidade.Metrics
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