Changes and continuities in the trajectories of low-income Brazilian workers
DOI:
https://doi.org/10.23925/2178-0080.2024v26i2.63674Keywords:
new middle class, low-income workers, BrazilAbstract
This research investigates changes and permanence in the trajectories of low-income workers who migrated, in the period 2001-2015, to the “new middle class” in Brazil. It is a qualitative-descriptive approach with 42 interviews. The results show that the workers experienced changes in the increase of income and consumption power. They also safeguarded permanencies by continuing: residing in peripheral areas; using poor quality public transport and health services; reproducing cultural and leisure activities identical to those carried out in childhood; and getting educational certifications that didn't translate into career chances. The research suggests that the idea of a “new middle class” symbolized, much more, a desired social reality in Brazil, than a permanent class ascension for the poorest workers.
References
Abílio, L. C. (2011). A ‘Nova Classe Média’ vai ao paraíso? Anais... I Circuito de Debates Acadêmicos, Brasília, DF: IPEA.
Agência Senado. (2023). Mínimo vai a R$ 1.320; senadores defendem política permanente de valorização. [Nota de imprensa]. https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/02/16/minimo-vai-a-r-1-320-senadores-defendem-politica-permanente-de-valorizacao
Bacha, E., Schwartzman, S. (2011). Brasil: a nova agenda social. Rio de Janeiro, RJ: LTC.
Barros, R., Diekmann, S., Mendonça, R., Ninis, A., Tsukada, R., & Vieira, A. (2011). A nova classe média brasileira: desafios que representa para a formulação de políticas públicas. Brasília, DF: Secretaria de Assuntos Estratégicos.
Bluhm, D. J., Harman, W., Lee, T. W., & Mitchell, T. R. (2010). Qualitative research in management: a decade of progress. Journal of Management Studies, 48(8). 1866-1891.
Bourdieu, P., & Passeron, J-C. (2014 [1973]). A reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. São Paulo: Editora Vozes.
Brasil. (2019). Ministério do Trabalho e Emprego. Emprego e Renda: Salário Mínimo. http://portal.mte.gov.br/sal_min/
Cardoso, A. (2013). Juventude, trabalho e desenvolvimento: elementos para uma agenda de investigacao. Caderno CRH, 26(68), 293-314.
Carta Capital. (2011). O poder emergente. Ano XVI. Ed. No. 651, 22/06/2011.
Cavallini, M. (2023). Veja as ocupações com os 100 maiores e menores salários de contratação no país em 2022. G1. https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2023/02/02/veja-lista-das-ocupacoes-com-os-100-maiores-e-menores-salarios-de-contratacao-no-pais-em-2022.ghtml
Cipellone, A., Patacchini, E., & Vallanti, G. (2012). Women labor market performance in Europe: trends and shaping factors. Recuperado de http:// www.neujobs.eu/sites/default/files/event/2012/03/VALLANTIREPORT_complete.pdf
Costa, D. L. (2000). From mill town to board room: the rise of women’s paid labor. Journal of Economic Perspectives, 14(4), 101-122.
Costa, L. C. da. (2013). Classes médias e as desigualdades sociais no Brasil. In Bartelt, D. D. (Org.). A “Nova Classe Média” no Brasil como conceito e projeto político. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll.
Chouch, C. (1999). Social change in western Europe. Oxford: Oxford University Press.
Comin, A. A., & Barbosa, R. J. (2011). Trabalhar para estudar: sobre a pertinência da noção de transição escola-trabalho no Brasil. Novos Estudos Cebrap, 91, 75-95.
Daves, K. (2003). Biography as critical methodology. In: Briography and Society. Research Committee 38 of the ISA.
Dejours, C. (2007). A Banalização da Injustiça Social. Rio de Janeiro: FGV
Dex, S., Robson, P., Wilkinson, F. (1999). The characteristics of the low paid: a cross-national comparison. Work, Employment and Society, 13(3), 503-524.
Ecla/Ilo. (2012). Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Coyuntura laboral en América Latina y el Caribe. http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/gender/doc/cepaloitnov12_936.pdf
Exame. (2011). Classes A e B: o mercado que mais cresce. Ano 45. Ed. No. 995, 29/06/2011.
Fleury, S. (2013). A fabricação da classe média: projeto político para nova sociabilidade. In Bartelt, D. D. (Org.). A “Nova Classe Média” no Brasil como conceito e projeto político. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll.
Grimshaw, D. (2011). What do we know about low wage work and low wage workers? Analysing the definitions, patterns, causes and consequences in international perspective. Geneva: ILO.
Guimarães, N. A. (2009). A sociologia dos mercados de trabalho, ontem e hoje. Revista Novos Estudos CEBRAP, 85, 151-170.
Ibge. (2011). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_noticia=2222
Ibge. (2023). PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 8,6% e taxa de subutilização é de 18,8% no trimestre encerrado em fevereiro. [Nota de imprensa]. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/36562-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-8-6-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-18-8-no-trimestre-encerrado-em-fevereiro
Ilo. (2013). Global Employment Trends 2013. http://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_202326.pdf
IPEA. (2011). Trajetórias da população de baixa renda no mercado de trabalho metropolitano brasileiro.http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/comunicado/110927_comunicadoipea114.pdf
Kerstenetzky, C. L., & Uchoa, C. (2013). “Nova classe media”: alcance, falhas e benefícios de um conceito. In Bartelt, D. D. (Org.). A “Nova Classe Média” no Brasil como conceito e projeto político. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll.
Kopper, M., & Damo, A. S. (2018). A emergência e evanescência da nova classe média brasileira. Horizontes Antropológicos, 24(50), 335-376. https://doi.org/10.1590/S0104-71832018000100012
Lamounier, B., & Souza, A. (2012). A classe média brasileira: ambições, valores e projetos de sociedade. São Paulo, SP: Campus.
Melo, L. (2019). Mulheres, pretos, nordestinos e pessoas sem instrução são os brasileiros com salários mais baixos, mostra IBGE. G1. Recuperado em https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/10/16/mulheres-pretos-nordestinos-e-pessoas-sem-instrucao-sao-os-brasileiros-com-salario-mais-baixo-mostra-ibge.ghtml
Moris, C. H. A. A., Casellato, F., Nascimento, M. M., Agostini, G., & Massi, L. (2022). Distinção e classe social no acesso ao ensino superior brasileiro. Tempo Social, 34(2), 69–91. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2022.189030
Neri, M. C. (2006). Desigualdade, estabilidade e bem-estar social. Ensaios Econômicos, 637, FGV: Escola de Pós-Graduação em Economia.
Neri, M. C. (2011). A nova classe média. São Paulo, SP: Saraiva.
Noronha, N. S. de., Silva, A. L., & Barki, E. (2022). The sociospatial organization of favela. Cities, 126, 103649. https://doi.org/10.1016/j.cities.2022.103649
Ocde. (2012). Employment Outlook 2012. http://www.oecd-ilibrary.org/employment/oecd-employment-outlook-2012_empl_outlook-2012-en
Pinto, J. M. R. (2004). O acesso a educação superior no Brasil. Educação e Sociedade, 25(88), 727-756.
Pissarides, C., Garibaldi, P., Olivetti, C., Petrongolo, B., Wasmer, E. (2003). Women in the labour force: how well is Europe doing? European Women at Work, 21 jun. 2003, Alghero, Italy. http://people.bu.edu/olivetti/papers/women.pdf.
Pla, J., Poy, S., Salata, A., & Salvia, A. (2021). Origen social y desigualdades de acceso a la educación superior en Argentina y Brasil durante una fase expansiva del sistema educativo. Foro De Educacion, 19: 69-92. https://doi.org/10.14516/fde.874
Quadros, W. J. de. (2008). A evolução recente da estrutura social brasileira. Texto para discussão, IE/UNICAMP, 148, November.
Quadros, W. J. de., Gimenez, D. M., & Antunes, D. J. N. (2013). Afinal, somos um país de classe média? Mercado de trabalho, renda e transformações sociais no Brasil dos anos 2000. In Bartelt, D. D. (Org.). A “Nova Classe Média” no Brasil como conceito e projeto político. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll.
Rocha-de-Oliveira, S. (2009). Estágios para Universitários: representações e implicações na inserção profissional de jovens brasileiros e franceses. (Tese de Doutorado em Administração) Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS.
Sae. (2013). Governo define que classe média tem renda entre R$ 291 e R$ 1.019. http://www.sae.gov.br/site/?p=17351
Salata, A. R. (2018). Distribuição de renda no Brasil entre 2002 e 2013: Redução das desigualdades entre classes? Latin American Research Review, 53: 76-95. https://doi.org/10.25222/larr.252
Salata, A. R. (2020). Race, Class and Income Inequality in Brazil: A Social Trajectory Analysis. Dados - Revista de Ciências Sociais, 63: 1-40. https://doi.org/10.1590/dados.2020.63.3.213
Salata, A. R., & Scalon, C. (2020). Socioeconomic mobility, expectations and attitudes towards inequalities in Brazil. Revista Sociologia e Antropologia, 10: 647-676. https://doi.org/10.1590/2238-38752020v10213
Scalon, C., & Salata, A. R. (2012). Uma nova classe média no Brasil da última década? o debate a partir da perspectiva sociolígica. Sociedade & Estado, 27(2): 387-407. https://doi.org/10.1590/S0102-69922012000200009
Salm, C., & Bahia, L. (2013). Tênis, Bermuda, fone no ouvido… Vai saúde e educação também? In Bartelt, D. D. (Org.). A “Nova Classe Média” no Brasil como conceito e projeto político. Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll.
Salverda, W. (2005). Benchmarking low-wage employment. In: Marx, I., and Salverda, W. (Eds.), Low-wage employment in Europe: perspectives for improvement. Leuven: Acco.
Sedes. (2023). O que é o cadastro único? https://www.sedes.df.gov.br/cadastro-unico/#:~:text=S%C3%A3o%20consideradas%20fam%C3%ADlias%20de%20baixa,R%24%203.636%2C00
Silva, J. H. da. (2023). Trajetórias de trabalho: empregos precários e inserções provisórias. Pro-posições (34). https://doi.org/10.1590/1980-6248-2020-0107
Silva, A. L., & Freitas, M. E. de. (2016). Para além do critério econômico do trabalho de baixa renda no Brasil. Organizações & Sociedade, 23(76), 37-56. https://doi.org/10.1590/1984-9230762
Sonpar, K., & Golden-Biddle, K. (2008). Using content analysis to elaborate adolescent theories of organization. Organizational Research Methods, 11(4), 795-814.
Sorj, B., & Almeida, M. H. T. (1983). Sociedade e política no Brasil pós-64. São Paulo, SP: Editora Brasilience.
Souza, J. (2006). A invisibilidade da desigualdade brasileira. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG.
Souza, J. (2009). A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG.
Souza, J. (2011). A parte de baixo da sociedade brasileira. Interesse Nacional, 14, 33-41.
Souza, J. (2012). Os batalhadores brasileiros: nova classe média ou nova classe trabalhadora? (2nd edition) Belo Horizonte, MG: Editora UFMG.
Souza, J. (2018). A Classe Média no espelho. São Paulo: Estação Brasil – Sextante.
Suehiro, S. (2021). Conheça as 100 profissões que mais empregam no Brasil (e os salários). FDR. Recuperado de https://fdr.com.br/2021/10/26/conheca-as-100-profissoes-que-mais-empregam-no-brasil-e-os-salarios/
Teixeira, J. C., Oliveira, J. S. de., Diniz, A., & Marcondes, M. M. (2021). Inclusão e diversidade na Administração: manifesta para o futuro-presente. Revista de Administração de Empresas, 61(3), 1-11. https://doi.org/10.1590/S0034-759020210308
World Bank. (2012). Novo relatório do Banco Mundial mostra um aumento de 50% na classe média da América e do Caribe na última década. http://www.worldbank.org/pt/news/press-release/2012/11/13/new-world-bank-report-finds-fifty-percent-increase-middle-class-latin-america-over-last-decade
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 André Luis Silva, Nayara Silva de Noronha, Karla Fernanda Pereira, Wellyngton Ribamar Silva Poli

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
1. Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work licensed simultaneously under a Creative Commons Attribution License after publication, allowing the sharing of work with acknowledgment of the authorship of the work and initial publication in this journal.
2. Authors are authorized to take additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg publish in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
3. Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase the and the citation of the published work (See The Effect of Free Access).






