COMPORTAMENTO DO COEFICIENTE BETA DAS AÇÕES BRASILEIRAS NO PERÍODO DA CRISE GERADA PELA PANDEMIA DA COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.23925/2446-9513.2021v8i1p32-51Palavras-chave:
Crise, Covid-19, Risco e RetornoResumo
A análise do risco e retorno desempenha um importante papel na tomada de decisão de um investimento. O mercado é dinâmico e pode ser alterado por diversos fatores, incluindo crises econômicas. Em 2020 o mundo começou a enfrentar a pandemia da Covid-19 que causou fortes alterações no ambiente econômico. Desta forma, o objetivo do estudo foi avaliar qual efeito que esta crise teve sobre o comportamento do coeficiente beta das ações listadas na bolsa brasileira. Para isso, foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis para comparar a média dos coeficientes de 146 companhias abertas entre os anos de 2017 a 2020. Os resultados mostraram que entre os anos de 2017 a 2019 houve estabilidade no coeficiente, contudo, no ano de 2020 houve um aumento significativo do beta, corroborando com a hipótese de que em períodos de crise o risco do mercado acionário tende aumentar. Dentre os setores analisados, apenas comunicações, materiais básicos e saúde não tiveram aumento significativo do risco em 2020. Os resultados mostraram também que em todos os anos estudados existiu diferença entre os trimestres, o que significa que o risco se altera ao longo do ano. Por fim, pode-se concluir também que as empresas enquadradas dentro do Índice de Sustentabilidade Empresarial não apresentaram modificações nas médias do coeficiente beta ao longo do período estudado.Referências
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