Espiritualidade e piedade popular: uma proposta eclesial e meio de santificação para os mais simples

Autores

  • Alexandre Augusto Siles Mestrando em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP)

DOI:

https://doi.org/10.23925/2177-952X.2016v10i18p34-47

Palavras-chave:

Leigo, Batizado, Eclesial, Igreja, Ministério

Resumo

O objetivo deste artigo é propor, de modo simples e saudável, uma releitura transformadora na relação entre os ministérios ordenados e a missão leiga, sobretudo no tocante à espiritualidade laical como colaboração eclesial. Com efeito, desde o tempo de Jesus, o protagonismo leigo, como cooperador à evangelização sempre foi ressaltado e muito bem aproveitado pelo Mestre; dessa forma, nota-se o quanto a Igreja carece hoje dessa ajuda primordial. Não por menos, o Concilio Vaticano II, no decreto Apostolicam Actuositatem, diz que o fiel leigo é indispensável á missão da Igreja. Assim, entre tantas orientações, o mesmo decreto convoca a renovar e valorizar o ardor missionário com o apostolado leigo no interior da Igreja. Nesse sentido, é urgente a aplicação do pedido solicitado no Concílio Vaticano II para os tempos atuais, visando à sua concretização e não ficar somente em uma longínqua teoria. É nesta óptica, que a V CELAM, realizada em Aparecida, enfatiza mais uma vez a indispensabilidade do leigo como colaborador profícuo na missão eclesial. Por fim, vemos em muito a realização exemplar de muitos fiéis leigos batizados em seu exercício de ministros não-ordenados que oferecem subsídios riquíssimos para santificar a vida na Igreja.

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Publicado

2016-12-26

Edição

Seção

ARTIGOS