DE MEDELLÍN À PUEBLA: UMA IGREJA EM SAÍDA

Autores

  • Emerson Sbardelotti Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.23925/2177-952X.2019v13i24p7-21

Palavras-chave:

Medellín, Puebla, Igreja em Saída

Resumo

Não é possível escrever sobre Medellín e Puebla sem fazer uma parada obrigatória no Concílio Ecumênico Vaticano II (Roma, 1962-1965). O Vaticano II foi o maior evento da História da Igreja Católica Apostólica Romana no século XX. A Teologia da Libertação, que nasce como genuína teologia latino-americana, se baseia na experiência do Êxodo e no projeto de vida proposto por Jesus de Nazaré e em sua radical Opção pelos Pobres. Contudo, tem nas intuições do Concílio Ecumênico Vaticano II seu elemento estruturante. A maior certeza do Documento de Medellín é que a libertação do Ressuscitado é o fundamento da educação, de todos os tipos de educação durante o processo de construção do ser humano. A profecia tão clara e evidente em Medellín ficou escondida em Puebla. Profetas são aqueles que gritam com os olhos. Uma leitura atenta do Documento de Puebla nos convida a trazer à tona a profecia. Este artigo propõe questionar as Conferências de Medellín e Puebla no tocante à proposta de Igreja em Saída do Papa Francisco; contudo, não encerra o debate a respeito.

Biografia do Autor

Emerson Sbardelotti, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Doutorando e Mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Membro do Grupo de Pesquisa LERTE (Literatura, Religião e Teologia). Bolsista CAPES. Correio eletrônico: sbardelottiemerson@gmail.com.

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Publicado

2020-01-11