O magistério pós conciliar e o ecumenismo - Uma conversão de cima para baixo
DOI:
https://doi.org/10.23925/2177-952X.2020v14i25p121-139Palabras clave:
Ecumenismo, Magistério, Concílio Vaticano II, UnidadeResumen
Resumo: A divisão entre os cristãos é um escândalo para o mundo e prejudica claramente o anúncio da Boa Nova do Evangelho. O Concílio Vaticano II, influenciado pelos movimentos bíblico, missionário, leigo, litúrgico e ecumênico, colocou a Igreja Católica num posicionamento de diálogo com a sociedade, com as ciências, com as outras religiões e com outras expressões cristãs. A Igreja Católica, que até então insistia numa Teologia do Retorno, vai se colocar numa posição de acolhida e comunhão com as diversas expressões cristãs. Esse mover do Espírito culminará, num mover de unidade, mediante a abertura de João XXIII, perpassando vários documentos do Concílio Vaticano II e levados em frente por seus sucessores. Deste modo, se nas camadas mais populares, muitas vezes, esse diálogo não se realiza, ao menos numa linha teológica é possível encontrá-lo. Neste artigo, analisaremos o contexto ecumênico pré-conciliar, o posicionamento do papa João XXIII e os desdobramentos dentro do próprio Concílio. Além disso, visitaremos as falas e as iniciativas do Magistério pós-conciliar, para verificarmos os avanços teológicos conquistados neste quesito.