Sobre Guerras e Inimigos
DOI:
https://doi.org/10.23925/2177-952X.2022v16i29p80-95Palavras-chave:
Batalha espiritual, Etnologia, PentecostalismoResumo
A etnologia indígena vem observando entre os indígenas brasileiros que há uma narrativa acerca de inimigos e guerras. No pentecostalismo e neopentecostalismo há um forte apelo a ideia da batalha espiritual, tanto do ponto de vista teológico, mas, principalmente, comportamental. Nosso objetivo é utilizar-nos dos conceitos etnológicos para compreender o fenômeno da batalha espiritual. Utilizaremos alguns antropólogos e suas pesquisas para analisarmos o fenômeno cristão
Referências
CLASTRES, Pierre. Guerra, religião e poder. Lisboa: Edições 70, 1980.
CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o estado. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
CLASTRES, Pierre. Arqueologia da violência. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
GONÇALVES, Marco. O mundo inacabado: ação e criação em uma cosmologia amazônica. Rio de Janeiro: EDUFRJ, 2001.
HANNERZ, Ulf. Fluxos, fronteiras, híbridos: palavras-chave da Antropologia transnacional. Mana, v. 3, n. 1, 1997, p. 7-39.
LAGROU, Els. A fluidez da forma: arte alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: Topbooks, 2007.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos : ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.
MCALISTER, Robert. Mãe de santo. Guanabara: Empreendimentos Evangélicos, 1968.
MACEDO, Bispo. Orixás, caboclos & guias: deuses ou demônios. Rio de Janeiro: Gráfica Universal, 2000.
MADURO, Renato. Nossa batalha. Rio de Janeiro: Gráfica Universal, 2005.
MAFRA, Clara. Os evangélicos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
MURPHY, Ed. Manual de guerra espiritual. Nashville: Thomas Nelson, 1994.
RIBEIRO, Adalberto. Prevalecendo na batalha espiritual. Rio de Janeiro: [s.n.], 199?.
ROLIM, Francisco. O que é pentecostalismo. São Paulo: Brasiliense, 1987.
SHERMAN, Dean. Batalha espiritual para todo cristão. Venda Nova: Betânia, 1990.
STEDMAN, Ray. Batalha espiritual. São Paulo: Abba Press, 1995.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Araweté: os deuses canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1986.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Coisac & Naify, 2002.