A “Questão Leonardo Coimbra” e a liberdade de ensino da religião na I República de Portugal (1910-1926)

Autores

  • Carlos Manuel Meneses Moreira Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa – Porto

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2017vol17i3a7

Palavras-chave:

Liberdade, Liberdade Religiosa, Ensino da Religião

Resumo

Propomo-nos, neste artigo, explicitar de que forma Leonardo Coimbra (1883-1936) percepcionou a questão da liberdade do ensino da religião na I República Portuguesa (1910-1926), quando, convidado a assumir funções governamentais e tutelando a 30 de novembro de 1922 a pasta do Ministério da Instrução Pública, no 31º governo republicano e segundo governo de António Maria da Silva, defendeu a liberdade do ensino religioso nas escolas particulares. Apresentaremos o pensamento leonardiano sobre a liberdade enquanto reivindicativa de liberdades. Para esse efeito, começaremos por sumariar a biografia de Leonardo Coimbra, prosseguindo por contextualizar a problemática da liberdade religiosa e a liberdade de ensino na I República e, finalmente, traduzir a Questão Leonardo Coimbra, como ficou conhecida, sobre a liberdade de ensino, deduzindo algumas conclusões possíveis para o debate atual sobre este assunto.

Biografia do Autor

Carlos Manuel Meneses Moreira, Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa – Porto

Assistente convidado da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa – Porto

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Publicado

2017-12-24