Arquitetura do rito: território e identidade indígenas na selva de pedra

Autores

  • Fernando Torres-Londoño PUC-SP
  • Maurício G. Righi PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/1677-1222.2018vol19i1a5

Palavras-chave:

Arquitetura do rito. Indígena. Guarani. Cosmologia. Tekoa. Pajé. Etnocídio

Resumo

Este artigo se organiza como princípio de reflexão sobre o papel central do rito como forma socialmente genética, fonte primeira de resistência cultural e sobrevivência religiosa. No caso dos indígenas brasileiros, o que chamamos de arquitetura do rito revela, em composição singular, sua capacidade ímpar de preservar culturas altamente ameaçadas de extinção. Manter-se culturalmente indígena em grandes metrópoles, como no caso da cidade de São Paulo, implica um envolvimento contínuo com saberes e práticas rituais disponibilizados por pajés. Por meio destes, o indígena se fixa simbólica e fisicamente num território que lhe é cosmologicamente hostil.

Biografia do Autor

Fernando Torres-Londoño, PUC-SP

Doutor em História Social (USP). Professor de História e do Departamento de Ciência da Religião
da PUC-SP.

Maurício G. Righi, PUC-SP

Doutor em Ciência da Religião (PUC-SP).

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Publicado

2019-05-09

Edição

Seção

Seção Temática