A construção da liberdade religiosa em Portugal: do trilho legal à percepção da liberdade religiosa entre as lideranças evangélicas
DOI:
https://doi.org/10.23925/1677-1222.2020vol20i3a14Palavras-chave:
Liberdade religiosa, Diálogo inter-religioso, Lideranças evangélicas, Perceção, PortugalResumo
Na atualidade, 90% dos países do mundo já possuem cláusulas sobre a liberdade religiosa nos seus textos legais fundamentais. Em face desta constatação, poder-se-á perguntar: o que mais haverá para tratar sobre o tema? Não se terá atingido um “fim da história” relativamente à liberdade religiosa? Com efeito, o caso português, embora se afirme, geralmente, como um bom exemplo em matéria de liberdade religiosa, continua a desafiar esse pressuposto. É precisamente a análise desses desafios que trazemos à luz neste trabalho. Através de um questionário aplicado às lideranças evangélicas em Portugal, analisamos a percepção da liberdade religiosa no país. Concluímos que, embora haja um sistema legal bem definido de separação Estado-religiões e um regime de liberdade religiosa relativamente avançado, no caso português parece haver uma certa dicotomia entre liberdade religiosa de facto e de jure.
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