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  • Dossiê 81 Experiências de deslocamentos migratórios: Memórias, Patrimônios, Monumentos, Arquivos e Museus

    2024-06-26

    Responsáveis:  Maria Izilda Santos de Matos (PUC/SP), Luís Reznik (UERJ)

    Ementa: As tensões vinculadas aos deslocamentos contemporâneos adquiriram relevância e ampliaram os interesses sobre os estudos dessa temática tanto no passado como no presente. Entre outros aspectos, observa-se seu impacto nas sociedades de partida e de chegada, bem como, questões que envolvem percursos, barreiras/fronteiras e  acolhimentos, sendo esse feito em Hospedarias de E/Imigrantes, muitas delas requalificadas como museus, patrimônios de memória desses processos.

    Assim sendo, o presente Dossiê da Revista Projeto História se propõe a discutir essas questões/tensões recebendo investigações relacionados às Memórias (observando as questões da oralidade), Territórios de memória, Patrimônios, Monumentos, Arquivos (públicos e privados) e Museus de E/Imigração. Busca-se aprofundar a compreensão dos fluxos e constituição de redes pelo viés do acolhimento e pelas ações e estratégias de patrimonialização e musealização. Ademais, como os museus, arquivos e patrimônios mantêm intensa relação com a produção historiografia, o dossiê está aberto aos trabalhos sobre memórias historiográficas individuais e institucionais, acerca dos deslocamentos migratórios nacionais e internacionais.

    Recebimento entre 01/04/2024 e 31/07/2024

    Publicação: dezembro/2024

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  • Dossiê 82 -  Diálogos interdisciplinares: História e Direito

    2024-06-26

    Responsáveis:  Prof. Dr. Luiz Antonio Dias (PUCSP) e Prof. Dr. Eribelto Peres Castilho (Universidade Zumbi dos Palmares e Instituto Bixiga)

    Ementa: A interdisciplinaridade é essencial para abordar fenômenos complexos que exigem não apenas múltiplas perspectivas, mas também a construção de novos conhecimentos. No presente dossiê, serão aceitos artigos de historiadores e de pesquisadores de outras áreas das ciências humanas, especialmente do direito, que promovam o diálogo entre Direito e História, incluindo pesquisas que utilizem fontes judiciais, textos que analisem a atuação do Poder Judiciário em processos históricos, estudos sobre a evolução das normas legais ao longo do tempo, e investigações sobre a influência histórica do Direito na sociedade. Além disso, serão bem-vindos trabalhos que abordem comparações entre sistemas jurídicos de diferentes épocas e regiões, bem como artigos que explorem a intersecção entre História, Direito e outras disciplinas.

     

    Recebimento entre 01/08 a 30/11/2024

    Publicação: Abril/2025

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  • Dossiê 83 -  História e Educação

    2024-06-26

    Responsáveis:  Profa. Dr. Olga Brites (PUCSP) e Prof. Dr. Eduardo Silveira Netto Nunes (Universidade Federal do Acre)

    Ementa: Os diálogos e a interrelação entre História e Educação são fundamentais para o fazer historiográfico e o fazer educacional. O campo historiográfico é responsável por desconstruir e problematizar  narrativas mistificadoras, negacionistas e assentadas no “pós-verdade”. Recentemente, no Brasil, na América Latina e no mundo fomos atravessados por inúmeras reformas educacionais que acabam por perspectivas emancipadoras em favor de políticas neoliberais, mercadológicas e produtoras da iniquidade na educação. O ataque à educação pública e a emergência de forças neoconservadoras, neofascistas e neoliberais acabam reverberando no desmonte da educação democrática e na fragilização da área de História, com redução da oferta da disciplina, fechamento de cursos de História, escolas cívico-militares, a privatização de escolas públicas,  perseguição aos professores, o uso da tecnologia como forma de controle, redução do número de alunos que procuram universidades. O campo historiográfico e da pesquisa educacional têm mobilizado energias na perspectiva de problematizar e analisar todos esses novos e antigos ataques à História e à Educação. Temos convicção de que ensino e pesquisa não se separam, assumindo a responsabilidade de que nossos alunos do ensino médio e fundamental são sujeitos ativos de sua própria história e devem trabalhar com fontes de pesquisa histórica. Acompanhamos a luta da ANPUH, no período  da ditadura militar contra Estudos Sociais, que pretendia nos reduzir a uma educação moral e cívica, destituindo nossa área de seu poder crítico de transformar, lutar contra ditaduras, vencemos através de muita luta. Mais recentemente vivemos um período negacionista que pretende mais uma vez tirar nosso poder de luta e reflexão. Desde os Annales estamos convencidos de que toda manifestação humana faz parte da História, a escrita, o cinema, a música, literatura, vestimentas. A História material, imaterial, a dimensão do saber viver das culturas populares. Com Walter Benjamin aprendemos a pensar na História que envolve lutas e conflitos entre “vencedores e vencidos”. Assim valorizamos experiências de povos originários, lutas camponesas, movimento negro, pobres negros e brancos. Não se trata mais de folclorizar estes sujeitos mas dar visibilidade às suas experiências ativas e transformadoras. E foi assim que na ANPUH defendemos a presença de professores do ensino médio e fundamental não como reprodutores de um saber, consagrados pela teoria mas vendo-os como produtores de um conhecimento. Nesta coletânea procuramos trazer o debate de todas estas questões na expectativa de enfrentarmos as adversidades e olharmos para um futuro onde possamos construir outras histórias possíveis no campo da História e da Educação.

    Recebimento entre 02/01/2025 e 30/03/2025

    Publicação: agosto/2025

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  • Dossiê 84 – História das práticas médicas e de saúde

    2024-06-26

    Responsáveis:  Profa. Dra. Denise Bernuzzi de Sant’Anna (Professora Associada do Departamento de História da PUCSP)  e Prof. Dr. André Mota (Professor Associado do Departamento de Medicina Preventiva-FMUSP e Coordenador do Museu Histórico-FMUSP).

    Ementa: No presente dossiê, serão aceitos artigos que consideram as variadas dimensões da medicina como experiências históricas, reveladoras das maneiras de lidar com o corpo, a saúde, os gêneros, as espécies, as doenças e a morte. Abrange o vasto campo das artes da cura, assim como as tentativas de aliviar o sofrimento físico e psíquico. Também pretende acolher estudos sobre a história da medicina, suas representações ao longo do tempo, os poderes médicos, a realidade hospitalar, o diversificado campo de saber constituído pela circulação das publicações médicas. E, por fim, reúne textos sobre as tentativas de medicalização da vida, a história das crises pandêmicas e de suas relações com os jogos de poder, em diferentes contextos sociais.

    Recebimento entre 01/04/2025 e 30/06/2025

    Publicação: dezembro/2025

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