ENERGIA, INDUSTRIALIZAÇÃO E A IDEOLOGIA DO PROGRESSO

Autores

  • Gildo Magalhães

Resumo

A refutação da ideologia do progresso por tendências historiográficas, as quais procuraram fugir do rótulo de antropocentrismo e ganharam maior expressão com o questionamento das aplicações científi co-tecnológicas após o choque do petróleo na década de 1970, conjugou-se na opinião pública com a condenação do uso pacífi co da energia nuclear e o surgimento de protestos contra a industrialização, empalmada por organizações ecologistas que traduziram uma ideologia politicamente conservadora, de fundo malthusiano. Com o arrefecimento das propostas de esquerda de cunho socialista, esse fenômeno é revisto de uma perspectiva não neutra, mas crítica de suas motivações e realizações, tanto mais quanto o poder constituído assimilou estas últimas para seu proveito.

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Publicado

2009-12-17

Como Citar

Magalhães, G. (2009). ENERGIA, INDUSTRIALIZAÇÃO E A IDEOLOGIA DO PROGRESSO. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 34(1). Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/2465