Cidades e tensões: movimentos sociais urbanos em São Paulo e a retomada dos territórios de luta em tempos de mundialização do capital.

Autores

  • Fabiana Scoleso Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.23925/2176-2767.2017v60p221-251

Palavras-chave:

mundialização do capital, neoliberalismo, cidade, movimentos sociais,

Resumo

O presente artigo analisa o processo de mundialização do capital e a atuação do Estado neoliberal brasileiro no princípio da década de 1990 assim como as contradições iminentes deste processo que colaboraram para o ressurgimento dos movimentos e lutas sociais no país. É fundamental compreendermos como os movimentos sociais assumiram não apenas uma nova forma de ser do seu protagonismo como também romperam com seus tradicionais espaços de luta ocupando novos lugares e territórios. Nos últimos vinte e seis anos, presenciamos o surgimento de expressivos movimentos como o Movimento Passe Livre e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto que se transformaram na referência crítica contra o modelo de mobilidade urbana e imobiliário que marginaliza e exclui grandes parcelas da população ao acesso e direito à cidade.

Biografia do Autor

Fabiana Scoleso, Universidade Federal do Tocantins

Formada em Ciências Sociais. Mestre e doutora em história social pela PUC-SP. 

Professora do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Tocantins - UFT

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Publicado

2017-12-18

Como Citar

Scoleso, F. (2017). Cidades e tensões: movimentos sociais urbanos em São Paulo e a retomada dos territórios de luta em tempos de mundialização do capital. Projeto História : Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História, 60. https://doi.org/10.23925/2176-2767.2017v60p221-251